Contemplo o barco do amor.

Princesa de olhos verdes

Contrasta com a floresta

Cai na malhas das tuas redes

E ai acabou a minha festa.

Um colibri seresteiro

Amante da liberdade

Me tornei um prisioneiro

Do olhar dessa beldade.

O mundo ficou lá fora

É melhor seguir a risca

A vida é outra agora

Eu invento ela confisca.

O verde é a cor preferida

É isso que eu digo pra ela

A minha alma atrevida

Ficou humildezinha perto dela,

O pensamento viajando

E eu aqui bem quietinho

O meu jardim cultivando

Me arranhando de espinho.

Em noite de lua cheia

E madrugada de calor

Eu sinto meus pés na areia

E contemplo o barco do amor.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 07/08/2009
Código do texto: T1742474
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