Um colibri com sede

Mas que perfume gostoso

Tem a petála dessa flor

Me deixa todo fogoso

Embriagado de amor.

Que olhar delicado

Me faz até levitar

Eu fico desconcertado

O coração pronto pra amar.

Ai que sorriso perfeito

Mexe por demais comigo

É como um espinho no peito

Tento esquecer e não consigo.

Esse teu porte altaneiro

De uma meiga princesa

Obriga esse cancioneiro

A se render a tua beleza.

Sou um colibri com sede

Do nectar do beijo teu

Embaraçado em uma rede

Que com ternura me prendeu.

Não me condene por assédio

Pois é gostar de verdade

E não existe outro remédio

A não se mergulhar na saudede.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 27/07/2009
Código do texto: T1722082
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