Um colibri com sede
Mas que perfume gostoso
Tem a petála dessa flor
Me deixa todo fogoso
Embriagado de amor.
Que olhar delicado
Me faz até levitar
Eu fico desconcertado
O coração pronto pra amar.
Ai que sorriso perfeito
Mexe por demais comigo
É como um espinho no peito
Tento esquecer e não consigo.
Esse teu porte altaneiro
De uma meiga princesa
Obriga esse cancioneiro
A se render a tua beleza.
Sou um colibri com sede
Do nectar do beijo teu
Embaraçado em uma rede
Que com ternura me prendeu.
Não me condene por assédio
Pois é gostar de verdade
E não existe outro remédio
A não se mergulhar na saudede.