Não me peças que eu minta.
Embriagado pelo teu amor
Pronuncio o teu nome escrevendo
Na petala sedosa de uma flor
Tudo o que eu não entendo.
Porque razão foste embora
Me atirando nesse abandono
O meu coração hoje chora
Levaste meu cétro e meu trono.
Decretando que a solidão
Tomasse conta de mim
Trancaste a no meu coração
E na chave deste um fim.
Como queres que eu me sinta
Clamando por voce todo dia
Por favor não me peças que eu minta
Nos versos singelos da minha poesia.
Eu te quero por toda vida
Jamais deixarei de te amar
Minha flor princesa querida
Teu poeta vive a chorar.
Porque o destino caprichoso
Bifurcou os nossos caminhos
Deixando meu coração amoroso
Todo crivado de espinhos.