Não me peças que eu minta.

Embriagado pelo teu amor

Pronuncio o teu nome escrevendo

Na petala sedosa de uma flor

Tudo o que eu não entendo.

Porque razão foste embora

Me atirando nesse abandono

O meu coração hoje chora

Levaste meu cétro e meu trono.

Decretando que a solidão

Tomasse conta de mim

Trancaste a no meu coração

E na chave deste um fim.

Como queres que eu me sinta

Clamando por voce todo dia

Por favor não me peças que eu minta

Nos versos singelos da minha poesia.

Eu te quero por toda vida

Jamais deixarei de te amar

Minha flor princesa querida

Teu poeta vive a chorar.

Porque o destino caprichoso

Bifurcou os nossos caminhos

Deixando meu coração amoroso

Todo crivado de espinhos.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 22/07/2009
Código do texto: T1713797
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