Qualquer dia deixo tudo.

Os passarinhos recebendo

Com festa um novo dia

E eu aqui escrevendo

A minha ultima poesia.

Na vida tanta surpreza

Eu mergulhado na rotina

Vou registrando a beleza

Que num semblante descortina.

A saudade mora no peito

E insiste em não sair

E eu procurando um jeito

Que me faça de novo sorrir.

Riqueza não é o que eu quro

Porque o meu tesouro é ela

Da vida bem pouco espero

Esse amor deixou sequela.

Qualquer dia eu deixo tudo

E vou viver onde ela está

O meu coração está mudo

E a minha alma não quer falar.

Não existe nada na vida

Que substitue esse amor

Da minha alma florida

Ela era a mais bela flor.

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Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 30/06/2009
Código do texto: T1675517
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