Qualquer dia deixo tudo.
Os passarinhos recebendo
Com festa um novo dia
E eu aqui escrevendo
A minha ultima poesia.
Na vida tanta surpreza
Eu mergulhado na rotina
Vou registrando a beleza
Que num semblante descortina.
A saudade mora no peito
E insiste em não sair
E eu procurando um jeito
Que me faça de novo sorrir.
Riqueza não é o que eu quro
Porque o meu tesouro é ela
Da vida bem pouco espero
Esse amor deixou sequela.
Qualquer dia eu deixo tudo
E vou viver onde ela está
O meu coração está mudo
E a minha alma não quer falar.
Não existe nada na vida
Que substitue esse amor
Da minha alma florida
Ela era a mais bela flor.
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