Tola Dor
Na labuta desta vida,
onde todos querem paz,
liberdade e enternecida
alma leda, muito apraz...
Muitos perdem próprio senso,
vão fugindo do querer
que se perde em céu imenso,
entortando o seu viver.
É que às vezes o Destino
vem, conspira contra nós,
onde em tolo desatino
não bradamos: – Pare algoz!
E choramos pelos cantos
mais recônditos do peito
como se fôssemos santos
deste mundo que é imperfeito.
Como que se o vento fosse
para sempre revoar
sem deixar a vida doce,
mas perene em auto mar.
E são tantas contorções,
muitas dores e complexos...
Entre gentes – seus montões,
mas a sós, sem ter amplexos.
Mas olhar para a subida
dos convívios sociais
ninguém quer isto pra vida,
onde todos buscam paz.
17/06/2009 12h21