E ASSIM SIGO, NOS DIAS MEUS

Apesar de fingir-me Poeta,

Não farei jus a esta menção;

Apenas escrevo o que afeta

Minha mente... E coração.

Quando vem do sol, o brilho,

Nas manhãs de todos os dias;

Eu peço ao maior dos Filhos,

Estejais comigo em meu dia.

Mas... Estejais ao lado desta,

Que comigo divide as dores;

Que com sabedoria empresta,

Para a vida a beleza das flores.

E passando ao quarto ao lado,

Antes de seguir a minha trilha;

Eu peço que seja abençoado,

E Lindo o dia, prá minha filha.

Depois do beijo na namorada,

Minha esposa, e eterna paixão;

Eu saio... Coloco-me na estrada,

Em busca do meu “ganha pão”.

E assim... Segue o dia e avança,

E pro pedaço de céu eu retorno;

E na volta... Como eterna criança,

A alma de sonhos eu contorno.

Contorno de sonhos e certeza,

De quem tem os dias belos;

Irei encontrar a Linda Princesa,

E a Rainha de meu Céu e Castelo.

E a noite... Que delicia e carinho!

Ascender do amor... A centelha;

Ah! Deve ser triste dormir sozinho,

Sem ter... Um cobertor de orelha!

E assim, sigo nos lindos dias meus,

Versando sobre tudo que me afeta;

Com as mais plenas Graças de Deus,

Mas, com o pecado de fingir-me Poeta.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 07/06/2009
Reeditado em 07/06/2009
Código do texto: T1636184
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