COLAR DE TROVAS _ (DUO: Filemon e Tânia)
O MEU AMOR É TODO TEU
Tânia Regina Voigt e Filemon Martins
O MEU AMOR É TODO TEU
Nem preciso te falar,
sem ti o mundo é breu.
Dá vontade de chorar (Tânia)
Dá vontade de chorar,
se nada sentes por mim.
Vou pedir, vou suplicar:
Nunca me deixes assim. (Filemon)
Nunca me deixes assim,
ou de certo vou morrer.
Se não queres o meu fim,
não me faças mais sofrer. (Tânia)
Não me faças mais sofrer,
que a solidão também mata.
Amar é sempre um prazer
e uma eterna serenata. (Filemon)
E uma eterna serenata,
em mil noites mal dormidas,
que a saudade de gaiata,
cava o peito com mordidas. (Tânia)
Cava o peito com mordidas
estes sons de violão:
Lembranças de duas vidas
vivendo a mesma paixão. (Filemon)
Vivendo a mesma paixão
apinhada de apetites,
que vão do insano a razão,
do nosso amor sem limites. (Tânia)
Do nosso amor sem limites,
essa chama não se apaga,
nos beijos ficamos quites,
amor com amor se paga. (Filemon)
Amor com amor se paga,
é o que nos diz a canção.
Mas, meu coração em chaga
só consegue essa aflição. (Tânia)
Só consegue essa aflição
quem na vida tem ciúme.
Mais amor no coração,
que a flor exala perfume. (Filemon)
Que a flor exala perfume
para o ciúme aplacar.
Por isso, cessa o queixume,
vem comigo namorar. (Tânia)
Vem comigo namorar.
Pra que o mundo não desabe,
contigo quero ficar,
antes que a vida se acabe. (Filemon)
Antes que a vida se acabe
que tu venhas, amor meu.
Pois, teu coração já sabe:
O MEU AMOR É TODO TEU. (Tânia)