QUANDO EU MORRER
Glosando Leonardo Henke
Raymundo de Salles Brasil
Mote:
QUANDO CHEGAR MINHA HORA
DEITEM-ME A LIRA TRISTONHA
JUNTO À CASCATA QUE CHORA,
JUNTO À PALMEIRA QUE SONHA!
Glosa:
Preocupa-me o destino
Da minha lira sonora
Quando badalar o sino,
QUANDO CHEGAR MINHA HORA.
Se for possível a quem parte,
Se permitido a quem sonha,
Se merecedora a arte,
DEITEM-ME A LIRA TISTONHA
No remansoso recanto
Onde a poesia mora
Para chorar o seu pranto
JUNTO À CASCATA QUE CHORA,
Ou talvez, quem sabe, ali,
Numa tarde bem risonha
Ao canto do bem-te-vi
JUNTO À PALMEIRA QUE SONHA!