A visita
Estava quieta em meu quarto
Salvando arquivos no computador
De repente, na escada
Vi um bicho, era um timbú
Que visita inesperada
Este bicho veio fazer
Fiquei olhando, intrigada
Pra este tal de saruê
Ele parou entre as plantas
E começou a me olhar
Não é gato, não é rato
Só pode ser um gambá
Fechei logo minha janela
Está calor, que loucura!
Vou ligar o ventilador
Pra não dormir com a mucura
Cada barulho na área
Me assustava de montão
Por favor, Seu Micurê,
Não faça morada aqui não
Escrevi estas trovinhas, após receber a visita de um bicho peludo que parecia gato, mas suas orelhas eram arredondadas. Parecia rato, mas era grande e aparentemente manso. Ratos costumam ser inquietos e rápidos. Aquele bicho ficou me olhando, parado sobre um vaso de plantas, no degrau da escada bem em frente a minha janela. Seu olhar era tranqüilo, parecia que queria fazer amizade... Se enxerga marsupial!!!
Claraluna, minha tia Hull interagiu comigo
Esse bicho tão estranho
Desapareceu no ar
Pequeno no seu tamanho
Não deu pra fotografar?
Era um alien peludo
Em visita ao seu quintal
Nariz fino e orelhudo
Não queria fazer mal.
Só queria conhecer
Uma moça interessante
Pra no planeta dizer
Como ele foi galante.
Pois ele não fez Fiu, fiu
Nem disse palavra chula
Fez silêncio quando a viu
Sua beleza o encabula...
(Claraluna)
Mais uma interação, do Catulo, direto de Ribeirão Preto
Óiaqui Dona Cacau (vuncê vira chuculáti?)
Êssi bichim era meu
Ei morava cumigu
Adispois disapariceu
Mi adevórvi u Butú
Sinão viru urutú
Me adevórvi u qui num é teu!
Huuummm, tõ mei brábu!
(Catulo)