TROVANDO VIII

Espargindo os seus albores,

A manhã clara e luzente

Enche de paz e de cores

Os aposentos da gente.

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Brilha mais que a luz do sol,

No Celeste Azul, a pino,

A suave luz de arrebol

De Jesus, desde menino.

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Ao que canta basta o canto

Para carpir sua dor,

Para derramar seu pranto

Basta a trova ao trovador.

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Parou de chover agora,

A terra fértil agradece;

Meu pranto enxugou faz hora,

Felicidade me aquece.

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Na mesa um papel pautado,

E de caneta na mão,

Espero o planger magoado

Das cordas do coração.

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A vida é feita de passos,

Não se desvie do Caminho;

Atalho leva aos fracassos,

É fácil, mas é daninho.

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Eu vou saudar meus amigos,

Que de carteira, sou fã.

Minh’alma hoje está leve,

Como a luz desta manhã.

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Eu prossigo nesta andança

Sem temor da “hora agá”,

Confiante na segurança

Que Jesus Cristo me dá.

Raymundo de Salles Brasil
Enviado por Raymundo de Salles Brasil em 26/04/2006
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