SOL, MEU REI!

Eita sol abrasador
do meu Nordeste querido,
tenha pena por favor
desse povo tão sofrido!

Não vê que a Terra esquenta
como um grande fogaréu?
Tá um calor de quarenta,
vamos todos p'ro beleléu!

Quando chega o meio-dia
que no Zênite você tá,
ah!, assim eu não queria
é impossível suportar!

Quer matar todo mundo, é?
Faça lá o seu trabalho,
a fotossíntese do pé
e depois vá tocar chocalho!

Procure não ser tão quente
e não esqueça de lembrar:
cá na Terra mora gente
já cansei de lhe falar!

Não quero que venha neve
não vamos ser tão extremos,
mas, cara, vê se não ferve,
desse jeito nós morremos

É isso estimado rei
o que eu tinha engasgado,
e tudo isso que falei
vem do meu senso queimado
Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 02/02/2009
Código do texto: T1418526
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