APENAS UM TROVADOR

Sou um mero trovador
que canta o riso e a vida,
o coração cheio de amor
na hora da despedida

Levo meus versos risonhos
cavalgando pelo mundo,
na bagagem muitos sonhos,
na alma o querer profundo

Se me deparam donzelas
bem respeito o seu recato,
faço poesias p'ra elas
mas a ninguém desacato

São simples versos cantados
com a viola cansada,
mas os faço bem rimados
na noite e na madrugada

Minha arma é meu cantar,
sou um poeta da paz
que só anela exaltar
os toques dos madrigais

Que me deixem versejar,
isso não faz mal a ninguém
como pode o verbo amar
tirar a vida de alguém?

Mas fiquem todos sabendo:
detesto gente safada
desses que ficam bebendo
sem na vida fazer nada

E se forem arruaceiros
esses torpes beberrões,
cambada de cachaceiros,
com eles não tem senões

Vou logo esculachando
chamando disso e daquilo,
seus nomes vou anotando
p'ra vender todos a quilo

Se é cabra mentiroso
que diz que viu sem ter visto,
logo o chamo de seboso
e o vou deixando malquisto

Por favor não leve a mal
gosto mesmo é de virtude,
e quem tem jeito animal
é bom mudar de atitude

De modo que sou poeta,
sim um bardo cantador
que na trova é atleta
da beleza e do amor

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Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 26/01/2009
Reeditado em 26/01/2009
Código do texto: T1404827
Classificação de conteúdo: seguro
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