Devora o mar em turbilhão
o silêncio apaixonado,
e dele brota um coração
que grita desesperado

Que grita desesperado
nas brumas da escuridão
posto que abandonado
e relegado à solidão

E relegado à solidão
porque nunca foi amado,
entregando-se à ilusão
o pobre ser tão magoado

O pobre ser tão magoado
desprovido de razão,
ao desvario legado,
no mar virou um furacão

No mar virou um furacão,
tonto, desmiolado
por causa da desilusão
pos-se tenso, abalado

Pos-se tenso, abalado,
ficando sem comunhão,
por seu amor congelado
perdido em aflição

Perdido em aflição,
na tristeza enfiado,
rendeu-se à destruição
nesse mar encapelado

Nesse mar encapelado
lembrou-se da triste canção
que o tinha maltratado
nos toques do seu refrão

Nos toques do seu refrão,
pobrezinho tresloucado,
não tinha outra reação:
tornou-se endiabrado.

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Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 21/01/2009
Reeditado em 21/01/2009
Código do texto: T1396129
Classificação de conteúdo: seguro
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