A certos valores
Para falar só
De um povo que trilha
Sobre águas, menor,
Vou-me à redondilha!
Pois se muda a classe
E alguém se dedica
(A encher de ar o enlace:),
Eis a rima rica!
Se a classe não muda,
Larga de ser nobre
(Tornando-se Buda:)...
E eis a rima pobre!
E aos bardos fiéis
À pena que enfeita
Uns casebres, eis
A rima imperfeita!
Mas se, doravante,
A musa lhe aceita,
Eis que salta, arfante,
A rima perfeita!
(Lembrando-me um bispo:),
Quanto a opostas, cara,
E a cruzadas, chispo.
E eis a rima rara!
E para salvar-me
Do ar de quem não goza
(De eclipsado charme:),
Eis a preciosa!