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Noturno
O sol empresta o seu lume
À Alva estrela da tarde.
Pisca-pisca o vaga-lume,
Um noturno sem alarde.
Um noturno sem alarde,
Coisa de rara beleza,
Encantador fim de tarde,
Presente da natureza.
Crepúsculo
Vem a noite e sorve o dia
Traz estrelas em seu manto
Enobrece a poesia
Derramando seu encanto.
Sou filha da noite
Nela feliz sou
Sou nela afoite
E a noite gostou...
Desfilando em chão de estrelas encantadas
Faz suas estradas com pavimentos de enlevos
Noturnos palcos de segredos e serenatas
Lágrimas de prata a inundar anônimos desejos.
É sempre uma hora mágica,
Quando o Sol está se pondo...
É o amor feita na prática,
Tal qual um casal de pombos...
Ao longe soa um Noturno
tocado em teclas de amor,
no adeus ao astro diurno
na despedida da cor.
O sol se põe vem a lua
Em tons de prateado
Nova cor se veste a rua
Atraente aos apaixonados!
Presente da natureza
é o céu quando anoitece.
Tem brilhos de realeza:
lua bela aparece.
O ocaso chega mansinho
O sol, se esvai no horizonte
É o palco da noite se abrindo
Para a Estrela-Mor cintilante.
A melodia toma conta
do ambiente acolhedor
Lá fora, no céu, desponta
A estrela-guia do amor.
Como é lindo o anoitecer
milhões de estrelas a brilhar
iluminando os corações
daqueles que sabem amar.