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Cinza
 
 
Com o frio na alma eu salgo
A face em contradição,
Talvez a mim falte algo
Da cor vermelho-paixão.

Meriam Lazaro
 


Nada deixa-nos mais triste
Do que o cinza em tarde gris
Lembramos de alguém que existe
E que nos fez infeliz.
 




Salpico essa cinza tarde
com meus desejos carmim,
paixão que na pela arde
Clamando teu amor para mim.
 




Na tarde cinzenta eu choro
O vermelho pôr-do-sol
E aos céus com fé imploro
Seja alegre arrebol
 
Celina Figueiredo




Eu vou te mandar alguém,
Levando todas as cores
Já seduziu mais de cem
E todas morrem de amores.
 
 
 
 
Antes que a cinza se faça
Quero aquecer a carícia
No fogo que o cinza traça
Em dança que o amor atiça.
 
 
 
 
O cinza, que era cor triste,
cantado nestas trovinhas,
tirou as dúvidas minhas,
que cor triste não existe.
 
 
 
 
Cinza pode ser prata
a cinza da chuva-alegria
que nutre os rios, as matas
graças a Deus, a que a fumaça não cria.
 
Clara Letícia






Quadra inspirada na trova Cor Cinza
Da poetisa Andra Valladares.
meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 31/08/2008
Reeditado em 04/03/2010
Código do texto: T1155080
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