TROVAS (Nº 260 a 279) De Sílvia Araújo Motta, publicadas em 1998, na Coletânea “Pórtico de Sonhos” pela UBT/BH/MG/BRASIL, (Parte 32-E) Entrevistada: Sílvia Araújo Motta

TROVAS (Nº 260 a 279) De Sílvia Araújo Motta, publicadas em 1998, na Coletânea “Pórtico de Sonhos” pela UBT/BH/MG/BRASIL, (Parte 32-E) Entrevistada: Sílvia Araújo Motta

260-Dá-me um SORRISO emprestado,

cheio de amor e esperança,

tenho um coração cansado,

que alegria não alcança.

261-Muitas TROVAS, companheiro,

são como os astros sem fim,

chegam do universo inteiro

e brilham dentro de mim.

262-Ó SENHORA APARECIDA,

que é de origem brasileira!

Abençoe a minha vida,

proteja a Nação inteira.

263-Na TRISTEZA nada faço,

só choro...e ao me sentir só,

com desânimo e cansaço,

pareço um laço sem nó.

264-Escrevo para que eu possa

desabafar a TRISTEZA.

se falar “fico na fossa”

e vou chorar, com certeza.

265-Nesta festa de alegria

só fotografo amizade.

na máquina da POESIA

revelo sinceridade.

266-Papai Noel, vem trazer

para nós FELICIDADE...

Há muito tempo o prazer

fugiu e deixou saudade.

267-Predestinado à agonia

BEETHOVEN ensurdeceu,

mas a Quinta Sinfonia

o seu destino venceu.

268-Onde está teu JURAMENTO

de sangue...que pude ver?

Arrependida, lamento,

porque te dei o meu ser?

269-Nesta força da MULHER,

sorriso, fé e fortaleza,

ela tem tudo o que quer:

paz, saúde, amor, beleza.

270-No ANIVERSÁRIO, que importa,

meio século de vida!

Já fechei a minha porta,

para a triste despedida.

271-Tento viver no TROPEÇO

de erros que se tornam prantos.

Sozinha, quase enlouqueço,

caio, sofro e me levanto.

272-Onde estará meu querido,

nesta noite de SÃO JOÃO?

Embora tenha partido,

deixou-me ainda a ilusão.

273-Entreguei tudo e não nego

para a paixão desmedida...

Meu grande amor ficou CEGO,

fiquei sem nada na vida.

274-Ver-te não é mais tormento

que outrora foi emoção,

teu DESPREZO não lamento,

operei meu coração.

275-Tua VOLTA custou tanto!

Não me cansei de esperar.

A sorte secou meu pranto

pude o amor recuperar.

276-PAPÉIS velhos eu guardei...

Tantos com tua lembrança,

mas agora eu os rasguei

em consciente vingança.

277-Toda MÃE tem seu valor

quando morre e, ao renascer,

na paz reconhece o amor,

dos filhos que fez nascer.

278-A MORTE traz recomeço!

Se as folhas caem no outono,

no entardecer, envelheço,

em busca de paz, no sono.

279-Meu FILHO! És meu lindo laço

de um grande amor sem medida,

no presente, dou-te o abraço

e bênçãos por toda a vida.

http://www.recantodasletras.com.br/autores/silviaraujomotta

http://clubedalinguaport.blogspot.com/

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=1481

---***---

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 17/08/2008
Reeditado em 13/11/2008
Código do texto: T1132005
Classificação de conteúdo: seguro