Trovas para Ingrid Betancourt - viva a liberdade!
Ontem eu quase xorei
Na garganta deu um nó
Pelo muitio qui orei
Teno dela mutia dó.
Esta guerrera muié
Guentô tanta mardade
Xêia de amô e fé
Longe das vaidade.
Ingrid Betancourt sofreu
Nas mão dos home crué
Guentô firme num morreu
Só morremo quandu Deus qué!
Dou um viva de alegria
Viva então a liberdade!
Essa muié nos contagia
Por tê coração de bondade.
Seis ano sem vê ninguém
Da famia e dos amigo
Dento da mata virge porém
Tava nas mão dos inimigo.
Covarde seguestradô
Que vive a sequestrá
Guerrilhêro sem amô
Que vive repartindo os lár.
Quem ta cum Deus venceu
E todas as coisa suportô
A muié Ingrid sobreviveu
Pruquê teve fé num Sarvadô.