NÔMADE
Da serrania distante...
Trouxe no meu peito a dor.
Sou um nômade errante,
Vagando por seu amor.
Vou vagando pela rua,
esquecido de viver,
tendo companheira a lua,
que me faz, mais te querer.
Eu te vejo em cada rosto,
sofro só na madrugada,
lembro o cheiro do teu gosto,
em cada curva da estrada.
E cada luz do caminho,
traz do seus olhos lembrança,
o doce do teu carinho...
na brisa leve que dança.
E a tristeza que impera,
no meu semblante sofrido,
nesse momento supera..
todo amor já vivido!
Vou caminhando errante,
vagando por seu amor.
Da serrania distante...
eu trouxe apenas a dor!!