escritos

invisíveis em um branco papel

remoendo frases incabíveis

como tortuosos bordados em um véu

imaginários que não saem e permanecem invisível

sem sentido os infunda veis sonhos

que acordado não lembramos

fleches de atos tao medonhos

que dormindo rechaçamos

escrevi na água

em segredo para ninguém ver o meu tudo de outrora

segredos da minha magoa

e sem notar pela corrente foi embora