AMOR NÃO ME DEIXES...

Diante de tantos estragos não te apago

De tua ausência me embriago do fumo rendilhado

E esvoaçante da saudade que em minha memória te trago...

Despes-me fermentando displicentemente

Vertes-me qual taça em vinhedo solapando estrelas aos goles

Neste cair-me qual tarde a despirem-se embriagadas de noite me engoles.

Meu corpo qual tabuada com os nove foras

Decora-me como tua incógnita namorada

Exploras-me e me devoras mansa ao passar das embrionárias horas...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 28/02/2014
Código do texto: T4709499
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