AMOR NÃO ME DEIXES...
Diante de tantos estragos não te apago
De tua ausência me embriago do fumo rendilhado
E esvoaçante da saudade que em minha memória te trago...
Despes-me fermentando displicentemente
Vertes-me qual taça em vinhedo solapando estrelas aos goles
Neste cair-me qual tarde a despirem-se embriagadas de noite me engoles.
Meu corpo qual tabuada com os nove foras
Decora-me como tua incógnita namorada
Exploras-me e me devoras mansa ao passar das embrionárias horas...