REVELANDO A FACE
O Carnaval é como a fulminante paixão
Ensaiam-se demais as alegorias e as fantasias
Para tão pouco tempo que lhe resta para passar
No fundo do vinho o escondido mosto
Findo o baile tiram-se as mascaras
Que lhes encobre o rosto
Aparece afinal a mais assustadora delas
Sem aquarelas e sem quimeras
Grudadas na cara verdadeiramente disfarçadas de si...