REVELANDO A FACE

O Carnaval é como a fulminante paixão

Ensaiam-se demais as alegorias e as fantasias

Para tão pouco tempo que lhe resta para passar

No fundo do vinho o escondido mosto

Findo o baile tiram-se as mascaras

Que lhes encobre o rosto

Aparece afinal a mais assustadora delas

Sem aquarelas e sem quimeras

Grudadas na cara verdadeiramente disfarçadas de si...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 21/02/2012
Código do texto: T3512040
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