Metamorfose

Para suportar a carga que, impõe a vida,

Vou arrancando um por um os espinhos,

Sorrindo entre lágrimas, evitando os desalinhos

Por todas as sangrias que, um dia passei.

Já cansada, tanto quanto desesperada,

Busco nos versos, o soro para alma inconsolada

Multiplico as marcas cravadas no peito,

As transformo na energia chamada amor

E, assim fingindo-me forte, vou vencendo a dor!

Dorinha Araújo
Enviado por Dorinha Araújo em 10/09/2011
Reeditado em 17/05/2018
Código do texto: T3210962
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