As subjetividades do ser-pai
Sinopse
O lugar que o pai ocupa hoje na sociedade é uma questão que atravessa a trajetória de Freud. A formulação freudiana sobre o pai surge, no Ocidente, num momento cultural de uma especial declinação social, em termos de “ser pai”. A ambivalência da infância perdura no adulto de hoje, sujeito atormentado por conflitos emocionais e desafios existenciais, que sucumbiu à velocidade da cultura contemporânea, à fragmentação, à globalização, ao fast-food. A idéia de Freud do mal-estar na cultura está presente nessa atual época de crises: crise familiar, crise política, crise ética etc. O homem vê-se fragmentado em meio a essas crises e ao próprio desconforto quanto ao que se é, o que se quer e o que se deve ser. Na realidade, o mal-estar não de um, mas de toda civilização avançada e moderna. A queda do patriarcado é uma das dificuldades que o homem moderno está enfrentando. E é uma questão relevante para a subjetividade masculina. Estamos falando do ser-pai e de suas subjetividades.
- Autor:
- Edna Galvão
- Formato:
- doc
- Tamanho:
- 56 KB
- Enviado por:
- Edna Galvão
- Enviado em:
- 19/02/2009
- Reeditado em:
- 02/03/2009