Por uma Teoria do Ritmo: o caso da metáfora musical em linguística. MESTRADO

[leia-se MUSICOTEORIA não "musicoterapia"] Escrito entre 1987 e 1991, registra crescente importância atribuida ao ritmo nas diversas sub-áreas da linguística. Ao fazer isso, linguistas,inadvertidamente, apóian-se numa presumida 'teoria musical', chamada por este autor de "musicoteoria". Musicoteoria, i.e., um corpus pouco sistematizado, que não faz jus ao status de Teoria. Uma teoria stricto sensu da música já teria como bem estabelecido e aceito o fato de que a grandeza ou entidade portadora de significados rítmicos NÃO são durações relativas [portadoras de quantidades categóricas de tempo]. No lugar de durações, o autor afirma serem pontos ou posições de-no tempo os portadores de significados rítmicos. Assim, não importa o quanTo (que informa sobre quantidade - "quantity") mas o quando (que informa sobre quanDidade - "whenness"). Em outras palavras, o que nosso cérebro 'quer' processar para entender ritmo são as 'posições de tempo' em que gestos incoativos trazem os sons à existên