CRÍTICA DA SOCIEDADE BURGUESA EM “O PRIMO BASÍLIO”, DE EÇA DE QUEIRÓS
Sinopse
A visão de Eça de Queirós sobre a arte considera que esta sempre esteja ligada aos movimentos sociais, sofrendo suas determinações, sendo condicionada por causas permanentes, relativas a solo, clima e raça, e por causas acidentais, estas provenientes de uma ordem específica de ideias formadoras dos diferentes períodos históricos e atuantes sobre os costumes.
Em sua romancística, a situação social é destacada enquanto um sistema de relações concretas entre o homem e seu meio ambiente e, uma vez definidos os princípios de sua linha artística, o autor esboça a realização de um amplo inquérito da sociedade portuguesa, segundo experiências literárias francesas anteriores.
As Cenas Portuguesas, de que faz parte o romance O Primo Basílio, teriam como finalidade criticar para corrigir. Eça sentiu a importância de retratar a sociedade objetivamente, para que seus problemas fossem diagnosticados, e para isso aproximou ciência e arte, de acordo com a doutrina positivista da época.
Esta análise de sua obra forma-se de 5 partes, a saber: Baseia-se numa Introdução; Realismo como Oposição ao Idealismo Romântico da Ordem Social Burguesa; O Iconoclasta Engajado Eça de Queirós entre a Ironia e a Sátira; e O Primo Basílio e o Escândalo da Família Lisboeta como Índices da Decadência da Sociedade Burguesa, seguindo-se a Conclusão deste estudo e mais anexos que também o basearam parcialmente.
- Autor:
- Cláudio Carvalho Fernandes
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- 226 KB
- Enviado por:
- Cláudio Carvalho Fernandes
- Enviado em:
- 14/12/2022
- Reeditado em:
- 14/12/2022
- Classificação:
- seguro