" O Morcego" de Augusto dos Anjos - Análise a partir da crítica simbolista

Sinopse
Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no engenho Pau d’Arco, na Paraíba, em 22 de abril de 884, faleceu em 12 de novembro de 1914. Em 1912, publicou seu único livro “EU”, com 58 poemas. Sua obra foi reeditada, em 1919, com o nome “Eu e Outras Poesias”. Embora identificado com poeta do pré-modernismo, revela, na sua poesia, a estética simbolista, detendo-se no tema da morte, angústia e no uso de metáforas (FRAZÃO, 2020). Segundo Fogal (2016), a poesia de Augusto dos Anjos extrapola a oposição espírito/coisas, indo além da semelhança entre linguagem e referentes. Nela a natureza se apresenta complexa e significativa, intensificando a força emocional do eu-poético, buscando-se fugir da “paralisia através da captação das formas e significados extraídos da realidade dura”. Para a análise da poesias indicada, sob o crivo na ótica simbolista, trazemos como parâmetros as características desse movimento literário indicados por Barros (2009): apuro formal; remessa das coisas a uma realidade posterior; uso de sinestesia; concepção metafísica da poesia, propondo que o verso também seja símbolo de realidades ocultas, transcendentais e suprassensíveis, as quais não podem “ser apreendidas objetivamente, permanecendo sempre vagas, fugidias e misteriosas”. A poesia sob análise (O Morcego) está contida na obra Eu e Outras Poesias (ANJOS). Referências: FOGAL, Alex Alves. O Eu de Augusto dos Anjos (...) 2016; FRAZÃO, Dilva. Augusto dos Anjos. Poeta brasileiro. 2020.
Autor:
CEJA VO
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Enviado por:
CEJA VO
Enviado em:
13/10/2022
Reeditado em:
13/10/2022
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