NEM SECA, NEM POTE NA CABEÇA: REPRESENTAÇÃO DO SERTÃO NO CONTO O MEIO DO MUNDO DE ANTONIO CARLOS VIANA
Sinopse
Resumo: O sertão é um construto cultural que se originou no processo de colonização do país. Ao longo dos séculos, essa categoria foi se desenvolvendo a partir dos discursos elaborados não só pela literatura, mas também pela história e geografia. Na historiografia literária brasileira, o sertão tem sido tema recorrente na tradição regionalista que remonta desde o Romantismo. Ainda hoje o seu estudo tem sido um solo fértil para pesquisadores de todo o país. O presente artigo propõe uma leitura do conto O meio do mundo de Antonio Carlos Viana (1999) a partir das imagens do sertão elaboradas na obra. Para além das imagens da seca e miséria, que foram elementos profícuos entre os escritores do Regionalismo de 30, Viana reelabora o sertão como um espaço onde as paisagens ermas dialogam com o erotismo e a descoberta da sexualidade.
- Autor:
- Amael Alves Rabelo Júnior
- Formato:
- Tamanho:
- 147 KB
- Enviado por:
- Amael Alves Rabelo Júnior
- Enviado em:
- 29/05/2012