Ifigênia e Iara – entre o mítico e o histórico: uma leitura à luz do conceito de donzela guerreira.
Sinopse
“Ei-la que surge a nosso lado [...] indo à guerra [...] para substituir o velho pai carente de filho. [...] Essa personagem frequenta a literatura, as civilizações, as culturas, a história, a mitologia. [...] seu destino é assexuado, não pode ter amante nem filho. [...] Mulher maior, de um lado, acima da determinação anatômica; menor, de outro, suspensa do acesso à maturidade, presa ao laço paterno, mutilada nos múltiplos papéis que natureza e sociedade lhe oferecem. (grifo nosso) [...] Sua posição é numinosa na série filial, como primogênita ou unigênita, às vezes a caçula; o pai não tem filhos homens adultos ou, o que é quase regra, não os têm de todo. [...] a imolação da personagem está associada a sua atuação na vida pública. Destina-se à morte, real ou simbólica.”
Com base no conceito cunhado pela Dra Walnice Nogueira Galvão analisamos o mito Ifigênia em Áulis e a biografia de Iara Iavelberg.
- Autor:
- Thais R Lima
- Formato:
- Tamanho:
- 164 KB
- Enviado por:
- Thais R Lima
- Enviado em:
- 17/11/2010
- Classificação:
- seguro