Poder, partidos políticos e fidelidade partidária após o fim do regime militar
Sinopse
O processo de redemocratização, vivido após a ditadura militar, trouxe consigo a
questão da infidelidade partidária. A acomodação dos deputados e políticos ao enorme número
de opções de partidos políticos surgidos com o fim do bipartidarismo, é sentido até hoje. E fez
com que essa prática assumisse um caráter endêmico, em todas as esferas do poder e
principalmente no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas Estaduais.
Em média, 29% dos deputados eleitos mudam de partidos, conforme estudo de
Carlos Ranulfo Melo (1), e temos como conseqüência destas práticas uma fragilidade do
sistema partidário, pois sendo a infidelidade partidária permitida pela legislação e regularmente
praticada pelos representantes eleitos, afeta as bancadas nacionais dos partidos, e a
representatividade. Ajudando a afastar o eleitor da participação da vida partidária e do
interesse quanto à trajetória de seus representantes, nas funções de representar, legislar e
fiscalizar a aplicação dos recursos público
- Autor:
- Eleuterio Czornei
- Formato:
- Tamanho:
- 352 KB
- Enviado por:
- Juvenal Tiodoro
- Enviado em:
- 08/10/2013
- Reeditado em:
- 08/10/2013
- Classificação:
- seguro