NÃO É ASSIM MESMO, NÃO!

* Nadir Silveira Dias

Não é assim mesmo, não!

Surpreende-me sempre quando ouço a expressão: É assim mesmo! E pela simples razão de que não é assim mesmo.

A sociedade deve existir como nós a construirmos. Ou fazemos a nossa parte, fazendo o que nos compete fazer e impedindo que se faça o que não queremos, ou alguém a fará por nós, exatamente como é de servir para ele que a constrói para si.

A fila do banco, a espera no INSS, a espera para receber, a espera para pagar, o poder público atrapalhante e atrapalhado. E ainda ter que pedir nota fiscal ou recibo do que se paga. O descaso do fornecedor, do lojista, do atacadista ou varejista, tudo isso é coisa nossa: Eles dependem de nós! Cada um de nós não depende de nenhum deles.

E é tão simples: Quem tudo paga faz a regra reta e justa. O contribuinte-consumidor é tudo. O fornecedor seu dependente. Em qualquer ponto da Terra, do mundo, de qualquer planeta, do universo.

Há em tudo uma grande inversão. Aliás, a mesma que cometem todos os que pensam (ou não pensam) e agem como se a natureza precisasse do ser humano. Quando, deveríamos saber todos, é exatamente o contrário: Somos nós humanos que dependemos da natureza.

Olhe e veja! Talvez ainda haja tempo!

Se não para nós, para as gerações futuras. Se houver...

06.04.2008, 12h21min

* Jurista e Escritor – nadirsdias@yahoo.com.br

Nadir Silveira Dias
Enviado por Nadir Silveira Dias em 06/04/2008
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