ISABELLA ...
ISABELLA ...
Isabella linda criança
O mundo te maltratou
Teu sorriso de esperança
Sem dó, a morte ceifou
A cruel fatalidade
Isabella vitimou
Com cinco anos de idade
No lar que seu pai morou
Aos vinte e nove de março
Do ano, dois mil e oito
Foi jogada no espaço
Num ato ignóbil e afoito
Meu Deus! Que barbaridade
Crime hediondo, sem fim
Criança na tenra idade
É jogada no jardim
Mistério, dúvida existe
Sobre a autoria do crime
Quando a Polícia persiste
O investigado deprime
Crime, não há o perfeito
E mais dia ou menos dia
Descobrirá o sujeito
De tamanha patifaria
Difícil acreditar
Na crueldade do pai
Só a droga a atuar
Conjuga no verbo matai
Só um pai alucinado
Por quimeras aparências
Estando bêbado ou drogado
Não mede conseqüências
Espero que ele não seja
De sua filha o algoz
Tão linda de dar inveja
Um anjo a velar por nós !
São Paulo, 03/04/2008
Armando A. C. Garcia
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E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br