SE IMPOSSÍVEL ...

SE IMPOSSÍVEL ...

Se impossível definir o abstruso

Não há como medir a insensatez

Nem como tolerar a não rigidez

Da Justiça no Brasil. Vil Absurdo !

Condenado por homicídio, sai primário

Parricidas e matricidas, ganham liberdade

Juiz Lalau folga nossa grana à vontade

Até parece que nosso povo é otário

Já quem trabalha, tem salário miserável

Que não dá para suprir suas necessidades

- Enquanto mensalões distribuídos à vontade

Suprem cofres de fortunas consideráveis

Nossa Justiça, o que faz? É cega !

Permanece com seus olhos vendados

Como vendados os tem, alienados

Pois não põe um freio a esta refrega

São problemas de abstrusa definição

Saboreando fácil o néctar do poder

Deleitam-se sem modéstia e com prazer

Não têm limites, nem ponderação

Todo mundo conhece e sabe quem são

As exóticas figuras donas do poder.

-O povo insatisfeito e com resignação

Escuta as promessas, sem pão para comer

Precisa ter paciência de quem é santo

Disfarçar no futebol a provação cruel

Ou fazer da caninha o acalanto

Para esquecer as dívidas e o aluguel

São Paulo, 13/06/2007

Armando A. C. Garcia

Leia + no site: www.usinadeletras.com.br

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 07/02/2008
Código do texto: T849286