A INCORREÇÃO DE UMA INVESTIDA INJUSTA

A incorreção de uma investida injusta contra quem quer que seja é inaceitável, veemente se torna à necessidade de fazer valer o recurso importante impetrado a favor da liberdade, não podendo sufocar a mesma nem a comprometer, se temos subsídios suficientes para serem usados para podermos tornar evidente a clareza necessária para permitir a verdadeira justiça. Sobre isto, observamos tão animadora afirmação do festejado pensador Pascal que disse: "Conhecemos a verdade, não só pela razão, mas também pelo coração; é desta última maneira que conhecemos os princípios e é em vão que o raciocínio que deles não participa, tenta combatê-los". É tão inútil e ridículo que a razão peça ao coração provas de seus princípios primeiros para concordar com eles, quanto seria ridículo que o coração pedisse à razão um sentimento de todas as proposições que ela demonstra, para recebê-los. O coração tem suas razões, que a própria razão não conhece: percebe-se isso em mil coisas. Refletindo sobre alguém que tem um sentimento maquiavélico, e que subjuga alguém denotando um quadro de sofrimentos contra essa pessoa que se sente impotente e fracassada. Esta mesma pessoa maquiavélica persuasivamente, refere-se com a razão aparente, “te quero bem, te darei provas de amor e consideração”; usando o artifício de lágrimas e uma boa encenação, consegue convencer a vítima masoquista de uma realidade que não existe, logo a razão do próprio coração maquiavélico ficou oculta, para dar ênfase a uma razão formal, que nunca de perto se autentica como realidade do fato aparente, do mecanismo externo do mudo, que fabricam maquiavélicos e consomem masoquistas, não se consistindo na verdade pura da vida, porém a razão que o coração abriga, o mundo externo desconhece, esta é a razão da intrinsidade das intenções, que podem acenar para o mal ou para o bem. É aí que entra o discernimento, o único meio que pode detectar efeitos e direção invisível de atitudes manifestadas ou serem ressaltadas numa dada trajetória de intenção. Um aspecto interessante é o de que na realidade o advogado deva procurar entender que a satisfação com a mera capacidade em formação conduz a um caminho, nessa veia da condução ao acesso da mais requisitada definição de sentidos e lógica da razão.