Soneto: aprisionados
No cárcere que os presos encerra
Ecoa o breu que obscura o direito
Abolindo a humanidade do detento
No art.9 da DUDH que não o integra
Um círculo sem fim se expressa
Na opressão infinita e sem tempo
De um sistema vicioso, doído e lento
Que para a casta cativa é uma regra
Foge o atributo da dignidade
Prezado e longe dos incompreendidos
Todos eles julgados pela sociedade
Queremos que sejam restituídos
Mas diante de tanta precariedade
Como apagar os abusos vividos?
Disciplina: História do Direito