CRIME E CASTIGO APLICADO NO TRIBUNAL DO JÚRI

CLÁSSICO CRIME E CASTIGO DE FIÓDOR DOSTOIÉVSK APLICADO EM CASOS CONCRETOS

O escritor russo Dostoievsky, escreveu este livro em 1.866, destacando a verve literária, o efeito estético do livro, como também os personagens por ele construído. O principal personagem chama-se Rodion Romanovicht Raskólnikov. Tendo o mesmo saído do interior da Rússia para a capital, São Petersburgo. De família pobre, almejava cursar a Faculdade de Direito, ensinando particular e recebendo ajuda de sua irmã Avidotia Romanovna Raskolnikova e de sua mãe, Pulkéria Alessandrovna. Com essa pequena ajuda pagava o quarto que havia alugado de Alioná Ivanovna e com o passar dos meses ficou devendo os alugueres a velha usurária e a Faculdade de Direito. O subconsciente de Raskólnikov estava congestionado com tantas perseguições por parte da velha usurária, como também de maus tratos. Diante dessa situação, ele começou a pensar em Napoleão Bonaparte e falou consigo mesmo: se Napoleão matou milhares de pessoas e foi tido como herói, porque não posso fazer a mesma coisa com o piolho desta velha que só provoca a miséria com os inquilinos como também angústia. Nesse momento Raskólnikov não dormia, não tinha traquilidade de espírito, sempre inquieto, pegou uma jaqueta velha de couro e acondicionou um machado e partiu célere para matar a velha. Ao chegar na casa da velha, ele deu uma machadada certeira no seu pescoço. O sangue começou a esguichar, quando aparece sua irmã Lisaveta como elemento surpresa, ocasião em que Raskólnikov se depara com o elemento surpresa e termina cometendo um duplo homicídio. Ao pegar todos os objetos de valor e o dinheiro da velha usurária, corre depressa e entra no quarto que estava vazio. Após sentir uma premonição sai do quarto e corre para um terreno baldio e enterra os objetos, joias, dinheiro, colocando uma pedra em cima. Neste ínterim surge um tumulto generalizado, entrando Mikólka no mesmo quarto que Raskólnikov havia entrado. Após passar duas semanas, Mikólka foi intimado a comparecer na Delegacia para ser interrogado pelo Delegado e sua equipe. Após subsequentes ameaças, Mikólka mesmo na condição de inocente confessa o crime com medo de morrer, absolvendo de vez o verdadeiro criminoso, isto é, Raskólnikov. Após Raskólnikov se ver livre da polícia , começou a ouvir constantemente uma polifonia de vozes, deixando-o sem dormir e com síndrome de pânico em se deparar com o medo diuturnamente. Não conseguindo se livrar da tormenta, busca o auxílio de Sônia, uma alcoviteira da Igreja Ortodoxa Russa. Ela, placidamente abre a Escritura Sagrada no Evangelho de São João, precisamente no capítulo 11, na Ressurreição de Lázaro. Após ler atentamente, Raskólnikov decide se entregar pelo crime que cometeu, absolvendo um inocente que havia confessado o que nunca havia cometido por puro medo da polícia. Pergunto, quantos inocentes hoje cumprem pena nos lugares dos que são os verdadeiros culpados. A sociedade responde...

ERNESTO COUTINHO JÚNIOR
Enviado por ERNESTO COUTINHO JÚNIOR em 04/09/2022
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