ESCAFANDRO DA JUSTIÇA

Desde o descobrimento desta terra que pululamos ideias e palavras com a finalidade de formarmos uma GRANDE NAÇÃO.

Homens valiosos, honrados, bravos, lutadores e sui generis lutaram e lutam para verem o Direito sobressair vencedor. Todavia, o contra-ataque não foi medíocre.

A 3ª Lei de Isaac Newton comprovou-se verídica de novo.

Homens levianos, medíocres, covardes, desertores e malignos lutaram e lutam para verem a injustiça ganhar a causa.

Neste duelo aferimos a existência do inconcebível casamento do bem e mal, luz e trevas, belo e feio...

Nosso judiciário balança entre o pesado e o leve e estabelece a incerteza como a única certeza para o indivíduo, a sociedade e o Estado.

A que se presta o judiciário? A medir o direito do rico pelo pobre? A eternizar a exclusão social?

A que se presta o judiciário?

Observamos ser a Reforma inadiável visto que o partido antagônico consegue os melhores postos, maiores chances, maior apoio, a lógica será esta: o direito será nublado pelas nuvens das teorias aristocráticas e exclusivistas. Qualquer causídico que desafiar "PENSAR LIVREMENTE" sofrerá represálias sociais, será marginalizado.

Mas isto não impedirá que os ideólogos manejem bem a palavra da verdade e forcem o inevitável: A REFORMA JUDICIÁRIA.

A JUDICATURA carece de maior credibilidade no mundo das verdades. Mais que a imagem de "alguém atrás da Tribuna, o Juiz pode envolver o legislativo".

Basta que "os homens de bem" cerceados pela falácia de alguns doutrinadores jurídicos digam ao Executivo qual é o Direito que não pode ser exercido, pois não foi legitimado.

A falar de reformas para a criação da NAÇÃO JUSTA - proposta em 1988 carecemos rever a Carta Magna.

Se no 1º mundo a tripartição dos poderes funcionou, deve-se não ao federalismo, herança do Absolutismo e sim ao confederalismo.

Será que não há um estadista neste país?

Porque nos movimentamos em trajes tão impróprios para o tempo globalizado?

Entendemos que o povo não pensa como o governo.

Isto não justifica a exclusão do mesmo nos assuntos de seu interesse.

O povo precisa ser incluído por força de lei nas grandes decisões.

Façamos um levantamento da situação de nossa gente, e iniciemos o "PROGRAMA LEIGO-POLÍTICO PARA FORMAÇÃO CÍVICA". É certo que a sociedade Pós-Modernista estará disposta a fazer sua parte, desde que façamos a nossa.

Do contrário, em pouco tempo, o recurso da educação, saúde, transporte, desenvolvimento, será necessariamente destinado à segurança.

Se o rico excluído tende a ser desonesto o que diremos dos não-ricos?

Sem justificar um ou outro, dizemos que reformar o País é um dever de nossa geração!

A justiça é para todos. Porque então estamos desacreditados? Porque a Justiça está sendo para poucos!

O direito individual tem prevalecido a tal ponto que o bom e o justo é ser réu. Ironia!

Vamos buscar o bem de todos os que são de bem, senão...

Seja digno de nota que é raro o acadêmico jurídico querer desistir da Magistratura por falta de coragem.

Ao passar no vestibular e sacrificar-se no estudo do direito o futuro doutor está dizendo que "ACREDITA NA VERDADE".

Infelizmente, os medíocres são em maior número no dia da formação.

Os jovens valores ficam desesperados ante o gigante falacioso, e muitos se acovardam.

Todavia, outros avançam. São com estes que o BRASIL conta, São estes que lerão este trabalho.

Estes serão os competentes que numa próxima geração serão tidos por BONS ADVOGADOS.

Meu clamor é as classes jurídicas, as Faculdades de Direito, aos estudantes da matéria.

ERNESTO COUTINHO JÚNIOR
Enviado por ERNESTO COUTINHO JÚNIOR em 27/08/2022
Código do texto: T7592511
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