A carta de um assassino passional
A deriva e indefeso de uma descrição de apontamentos periciais forense o reconhecem como autor de um cenário bárbaro esse reincidente da vida pregressa de delitos no cotidiano de sua conduta neurótica.
Soturno em certos temores desesperançosos sua prática delituosa o faz a princípio desconversar, muito embora, os indícios pertencentes registravam antecipadamente a ilegalidade do fato apresentado desconfiadamente na determinada "inocência" pouco provável do meliante na cena do crime.
Conduzido e interrogado a opção foi a tal carta de confissão que agora é de um assassino em sua passionalidade arrependida nesse depoimento em que a entrevista dos agentes intercalaram alternativas de declaração o mais imparcial possível diante da narrativa que descrevera a cada detalhe parcial o assassinato porque o transtornado manifestava choques de sinapses o impossibilitando em suas palavras oralmente reproduzir simulando como tudo aconteceu conforme a sugerida suspeita a partir dos vestígios dessa conduta que o castigara confinando pela tortura de sua mente enlouquecedora de lembranças doentias na infância desastrosa traumaticamente do fingimento psicótico de sua paixão dominadora e sadomasoquista desse homem de personalidades múltiplas de uma retórica em habilidades de banditismo a posteriori irreverente.
A prisão preventiva, finalmente reclusa, já no curso da condenação processual da justiça inicia a normativa da jurisdição estadual em uma unidade penal onde o detento irá cumprir para os longos anos que se seguirem uma autopunição, autopenitencia, mutilação, abusos, perigos dos mais diversos na cadeia da criminologia que não reeduca o fazendo sofrer.
Em seu próprio ódio e remorso o lamento é voraz e interminável nos dias em que na carceragem de privação física, mental e moral o desfecho desse assassino passional no sistema de política pública de reintegração social desencadeará nele (individuo) ainda mais uma mente conduzida a maiores atrocidades pois mesmo o crime não compensar o ato dos homicidas simples de natureza peculiar estarão nas cidades e periferias prontos para a ação/prática de novos delitos; e detimento; averiguações e perícias; diligências; e assassinatos descritos em cartas que novamente relatarão mais uma vítima tendo sido morta pelo sistema de crimes tanto por parte do aparelhamento de justiça/governo em seu plano falho de proteção a testemunhas como também no desenvolvimento sociológico da escola/mundo desses aliciadores que dá fisiologia de Cesare Lombroso no estudo do criminoso nato, esses, condicionais alicerçados a corrupção dos poderes da lei constitucional continuarão a viver presos e livres entre a morte e a vida de inocentes até culpados sentenciando e sendo sentenciados perpetuamente nesse ciclo de tipicidades imputáveis da punibilidade que é repressiva coercitivamente.