ADVOGADO (66)996892292, Dr. FRANCISCO MELLO, CRIMINALISTA, BRASIL, CENTRO OESTE, MATO GROSSO, RONDONÓPOLIS. PENAL, AMBIENTAL, CIVIL E ADMINISTRATIVO. ARTIGO: QUEM FOI ÀS RUAS HOJE?

Quem foi ás ruas hoje? – Dr. Francisco Mello

28/04/2017

O pessoal que foi ás ruas hoje não é o mesmo que nelas estiveram em 2013 e 2015 pedindo a saída de Dilma. Ficou muita gente em casa por se recusar somar à bagunça que geralmente sem terras e centrais sindicais promovem quando se manifestam.

Ir para as ruas agora junto com petistas e sindicalistas de esquerda seria por assim dizer dar carona para Lula e sua trupe.

Uma boa parte trajou vermelho e gritou fora Temer. Imagine se eu acompanharia uma algazarra destas. Anos a fio torcemos para vê a esquerda fora do poder, agora que conseguimos, temos que vê com quem nos acompanharemos.

Sou funcionário público e advogado. Não me fiz presente nesta paralização exatamente para não engrossar os músculos dos vermelhos que jamais deverão voltar ao poder no Brasil.

Não aprovo a reforma da previdência nos termos em que está sendo proposta, mas sei que é necessária, pois não dar para suportar um rombo de 200 bilhões por ano como vem ocorrendo, sem agir. Neste trote, faltará dinheiro em pouco tempo para pagar os segurados do INSS. É certo que o remédio não pode ser tão forte que mate o vírus e o paciente, mas, sem antibiótico ocorrerá a septicemia. Então que seja feita.

Quanto à reforma trabalhista, nada é tão bom que não possa ser aperfeiçoado. Vale para a CLT. Temos 14 milhões de desempregados, e estima-se que mais 10 milhões estão fora da CLT (na informalidade). É preciso ampará-los. Jardineiros autônomos, quem trabalha em casa, garçons e tantos outros que não eram amparados pela CLT, agora, passam a ser regularmente contratados pelo novo regime.

Não foram alterados: 13° salário, INSS, licença, maternidade, paternidade, hora extra, férias, FGTS, aviso prévio e adicional noturno. Não é nada grave como alardeiam.

Sobre os sindicatos, o golpe maior foi dado há meses pelo STF, quando aprovaram – doravante – o desconto imediato dos salários dos grevistas, dispensando o julgamento da legalidade ou não da greve. Esta punhalada nos sindicatos foi dada pelo voto do Ministro petista Toffoli. Não houve manifestação de nenhum sindicato. Alguém me explica isso? Desta forma, pouco se me dá colaborar com um sindicato que se deixou assassinar sem ao menos espernear ironicamente pelo PT.

Já li sobre a crise de 1929; vi a crise do petróleo em 1973; acompanhei o Brasil se curvar ao FMI em 1982; vivi a inflação do Sarney: mais de mil por cento ao ano em 1986; presenciei a criação do real por Itamar e FHC em 1994; a bolha e a consequente crise de 2008, mas, nunca imaginei que teríamos um governo que vendesse sonhos por 12 anos e ao final nos oferecesse tamanha tempestade.

O que o PT nos deixou é comparado a uma ponte rachada desde as estruturas sendo perigosas as tentativas para consertá-la, e o pior é que eles saíram fora e ficaram rezando para ver o País ruir.

Não vai ruir, vamos consertar. Façamos as reformas, os reajustes, enxuguemos o tamanho do Estado, busquemos investidores, criemos empregos, privatizemos as empresas cabides, e provemos que o Liberalismo é a saída e não o maldito e criminoso comunismo.

É como penso e advogo.

Dr. Francisco Mello dos Santos. Advogado Criminalista. OAB-MT 9550. Especialista em Direito Penal e Processual Penal. drfranciscomello@terra.com.br (66)996892292.

Dr Francisco Mello
Enviado por Dr Francisco Mello em 29/04/2017
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