E O CONTROLE DE NATALIDADE DE CÃES E GATOS?
*Nadir Silveira Dias
Leio que é preciso controlar a natalidade dos humanos, pois isso melhoraria todo o planeta, em quase todos os aspectos.
E isso me parece muito e muito intrigante, dentre tantas outras coisas que ainda também não compreendo.
Sim, pois exatamente segundo os dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, na primeira edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), existiam no Brasil cinquenta e dois (52) milhões de cachorros e vinte e dois (22) milhões de gatos.
Por outro lado, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013), também esclarece que existiam então quase quarenta e cinco (45) milhões de crianças de até quatorze (14) anos.
Ou, em outras palavras, a população de cachorros é muito maior que a de crianças de zero até quatorze anos e apenas o dobro da população de gatos. E somadas ambas as populações de cães e gatos, ela fica sessenta e cinco (65) por cento maior que a de crianças de zero até quatorze anos.
De frisar e repisar que os dados se referem ao ano de 2013. Por isso, será mais que provável acrescentar que os números da população de cães e gatos já é muito maior e, igualmente, de todo provável crer que a população de crianças já seja menor do que era no ano de 2013.
Como a queda da natalidade humana é uma realidade candente em quase todo o mundo, a ponto de significar mesmo a não recomposição dentre o número dos que morrem e dos que nascem, torna-se de todo pertinente questionar, perquerir e reperquerir sobre o controle da natalidade de cães e gatos.
Numa posição estatístico-numérica como essa, não seria de todo mais lógico controlar a natalidade de cães e gatos?
Você pensa, você decide!
29.12.2016. – 00h25min
* Jurista, Escritor e Jornalista