È SÓ UM CASO. MUITOS JUÍZES É PREJUÍZO

È SÓ UM CASO. MUITOS JUÍZES É PREJUÍZO

(Eliozani Miranda Costa, 02/02/2014)

Muitas vezes percebe-se que a mentira prospera e a verdade não prevalece, e a razão do homem íntegro sofre, quase perece, enquanto que o administrador público sem coração, pelos impulsos da ganância, não se limita e invade, avança, seguindo seus instintos corruptos e covardes, comuns da função, tentando fazer do diviso indiviso, distorcendo o fato real, comprovado, no intuito de se enriquecer ilicitamente em detrimento do seu irmão, cometendo esbulho, turbações atos de improbidade, em prejuízos do humilde administrado, que tem lutado, se esforçando e batalhando quase em vão.

Resta então a oportunidade e a esperança de poder dizer, de outra vez, que na verdade, se o direito for pesado em boa balança, restará sentenciado que o justo espera, quase se desespera mas sempre alcança, pois quando o processo é saneado com boa interpretação, o litígio é julgado com retidão, mas se julgado por indouto, dez juízes ainda é pouco para encontrar a solução, ainda bem que agora será outro o juízo, e certamente, como entende tanta gente, notará que não se trata de bem indiviso, é só analisar como eu analiso e por fim nessa antiga confusão.

Assim, a justiça será feita com imparcialidade, e o devido respeito é dado ao merecido cidadão, que não faz justiça com as próprias mãos, que recorrendo ao judiciário na certeza do deslinde de sua causa, alívio de sua aflição, acredita na possibilidade de, independentemente de indicação, intimidades, possa receber dos doutores da lei o que lhe é mister por razão, e será a todos notório que quando a mentira se cansa a verdade assume a liderança, e que, sentença fundada em provas forjadas pode perder o seu efeito, pois para isso tem um meio, visto que, se há nulidades ainda resta um jeito de mudar tudo de direção.

Portanto, não há de se falar em coisa julgada, quando o que se tem não passa de pura inculcação, nem mesmo justificar que agiu sob erro por incutição, de advogado descompromissado com a finalidade da profissão, que deixa de administrar a justiça, e deveria ser dispensado por estar em inadmissível contradição, pelo que, apesar do termo, de que a justiça é cega, é incontestável que diante de juiz mais capacitado, conhecedor, mais sábio, com melhor visão e cumpridor de perplexa missão, somente as alegações sem vícios e bem provadas podem fundamentar a decisão e fazer por sentença declarar vencedor o verdadeiro campeão.