Homo-sapiens - O Pricípio Capabilístico
O principio da Quadratura Prisionista, ou o principio quadrático prisionista se baseia na incapacidade de não socializarmos, partindo da premissa de que nenhum homem vive ou consegue viver só, sendo forçado a uma socialização precária ou se posicionar a margem desta, como um parasita das ações sociais. Esta dependência pode também ser de estrutura simbiótica, no qual o ser social não exerce atividade social construtiva nem destrutiva, ficando sempre como um ser passivo mediante todos os eventos consubstanciadores do meio, o artefato de existência está no fato de gerar energia ideológica de percepção dos sentimentos cívicos ou mesmo religiosos, como a caridade ou a responsabilidade jurídica de princípios humanitários.
O ser simbiótico causa uma percepção às vezes destrutiva pela posição inerte em que se encontra, porém se torna o elo de posições discriminatórias e ideológicas pro - humanas, estas posições se rebatem à medida que tal fato se torna uma retórica na controvérsia histórica da acomodação-inação pro evolutiva, nesse mérito surge defensores da liberdade do não se fazer e acusadores da inatividade criando até mesmo leis contra a vagabundagem, ou seja aquele que se nega a se vincular com a sociedade. Surge também aí a quadratura pessimista de se estar trabalhando a mais para que outrem usufrua da liberdade de não agir ou reagir aos acontecimentos políticos- ideológicos.
Não se trata de irresponsabilidade ou incoerência ideológica, mas de uma distensão da estrutura quadrática global, para que se tenha uma progressão geométrica na expansão espaço tempo, que seja a sua localização quadrática dentro de um todo caótico interligado, esta pseudo-concepção da ordem quadrática se deve ao acúmulo de conceitos filosóficos que apregoam formas específicas de atitudes sociológicas, como as de Durkeim, porém não se apresenta na atualidade como uma postura intelectual com o advento virtual de socialização, que a cada momento se transforma em neuro- concepções virtuais ou neuro-concepções paradoxais, o ser contrariando a teoria hidegeriana do “Das sein” não se encontra ai, mas para além do seu mundo físico estando no mundo físico transcendente do aparato cronológico, pesa neste contexto a consubstanciação do ser por ele mesmo, que esta impregnada de circunstância não criativa, mas criada a partir de rede de dados.
Posta como ponto de partida a função quadrática de localização conceitua o ser como uma projeção flexível dentro da quadratura prisionista Global, esta como sendo o todo referenciado de todas as ações humanas conectadas, esta flexibilidade esta situada no universo social como uma matriz categórica de espaço.
Critica ao capabilismo:
-A matriz Quadrática da proposição capabilista se conceitua na interação obrigatória de realização individual dentro do conjunto de interações flexíveis da quadratura prisionista, tal interação se torna a porta ideal de fuga e independência das interações sociais, sendo que esta linha de realizações segue um padrão social de ascendência responsabilística e não uma liberação das mesmas, passa assim o agente de interação a uma recomposição dentro de sua quadratura que sendo flexível, permite uma visão mais distante das relações sociais, porem sua flexibilidade teórico-dialético ainda permanece atada a uma aste de conceitos e princípios dentro da ¨Matriz capabilística¨, que o mantém, ainda que projetado socialmente, preso à uma localização ainda definida pela ¨Matriz Hipocrítica¨.
Toda tentativa se libertar da, ¨Matriz Capabilística¨ segue-se em padrões do pensamentos pré determinados pelos princípios fonéticos precários de comunicação que se apresentam como a base pré-histórica da interação fisiológica social, como a fome, o frio, o medo, a necessidade de procriação, as necessidades fisiológicas primárias e o sentido de direção, fuga e caça.
A capabilidade de ações do ser Sapiens se precipita numa libertação da quadratura prisionista da comunicação ausente ou hiper-precária do resto dos outros seres vivos, sendo que ao se libertar desta quadratura irracional, se posicionou numa quadratura universal incluindo também a quadratura anterior, irradiada no complexo meta-empírica e trans-histórico de sua projeção, que se tornando universal, incluindo também a racionalidade existencial e causal configura uma necessidade de hiper-interação social e capabilística, dentro da mesma Matriz Quadrática, consubstanciada por cada individuo racional.