História da Janete e do Disquete
Eu estava no escritório, quando TOC TOC, uma senhora de nome Janete perguntou: Vocês fazem disquete?
Eu disse com alegria: Prezada senhora, aqui é um escritório de advocacia, passar bem, tenha um bom dia!
Todavia, ela quis entrar, então eu tive que sentar e explicar que disquete é um disco de mídia magnética removível do computador e você pode levar ele para onde quer que for. E, lamento informar, mas aqui nos não fazemos disquete.
Foi quando ela disse: Ah! Lembrei o que eu quero fazer!
Pessoal, vocês não sabem o que ela queria dizer... não era uma disquete, era o DESQUITE.
Então eu disse: Vou dar um palpite, faça o divórcio, pois, o desquite, não mais existe.
Ela começou a chorar e ficou triste, pois, me disse que era da elite e lá todo mundo faz desquite.
Depois de uma hora de faladeira, eu já sabia a sua vida inteira, que quando criança sonhava em ser marinheira, mas acabou sendo lavadeira, cozinheira, faxineira, que tem paixão por geladeira, que se casou bem, virou fazendeira e sua atual profissão é do lar, estocando dólares em sua carteira.
Eu disse: Seja breve, pegue este papel sulfite, aliste e cite os motivos pelo qual quer o desquite:
Ela disse: Estou no meu limite, tenho neurite, bronquite, sinusite, estomatite, e a única coisa que eu quero é comprar uma geladeira na cor gelo e o meu marido quer grafite! Dr.ª ele insiste!
Eu disse: Não se precipite, vou dar-lhe um novo palpite: converse com seu marido, que sua vontade não tem sentido e que na cozinha não meta a colher, pois, escolher geladeira é coisa de mulher! FIM!
MORAL: Hoje, a dissolução da vínculo conjugal é trivial, por vezes, por motivo banal!
Em favor do bem estar social, acredito que é primordial que nos advogados e cidadãos não permitamos que isso seja trivial!!!!! Entendo que um motivo banal jamais pode ensejar a dissolução de um enlace matrimonial!!