FORTALEZA CIDADE A PENSAR O FUTURO
EVILAZIO RIBEIRO
Alguns de muitos dos meus artigos em publicação no jornal “O ESTADO”, é um convite e contribuição à reflexão. Com abordagens sobre diferentes temas, tenho me esforçado a traçar cenários presentes e futuros, sempre com alertas sobre demandas e preocupações de nossa cidade e do Ceara. A urgência de tantas situações do cotidiano, o popular “matar um leão por dia”, leva a sociedade a afastar o foco do futuro, já incumbida em demasia em resolver problemas de forma imediata. Pensar no futuro de que forma? Mas precisamos nos preocupar mais com o futuro, sob pena de ver problemas que poderiam ser evitados ou amenizados se transformarem em chagas quase insanáveis. Como a questão das nos ruas e avenidas (mobilidade) da ocupação de áreas alagáveis e da copa do mundo para ficar em três exemplos que tanto preocupam a população de fortaleza hoje.
Nos bairros de Fortaleza (aldeota, Meireles, Tirol e Barra do Ceara), onde ando com freqüência, funcionam precariamente serviços básicos de pavimentação, iluminação pública, arborização e limpeza. Ao nosso ver, com certeza existem muito mais bairros com os mesmos problemas. Falta de tudo e algo mais. Transparecendo que nossos bairros são negligentemente abandonados pela Prefeita faz de conta que está nada ver.
Urbanização, saneamento básico, limpeza pública inexiste em quase toda Fortaleza, essa prefeita conseguiu superar outra prefeita do PT anteriormente eleita na nossa esquecida Fortaleza... Pavimentação, iluminação pública fornecida pela Coelce que cobra uma taxa de iluminação publica num percentual alto, arborização, limpeza pública etc. sem falar nas favelas. O povo precisa bradar e a prefeita precisa sair do seu gabinete, do ar condicionado e tomar ciência da situação horripilante por qual passam seus eleitores. Políticos têm a mania de esquecer quando eleitos o que prometeram em campanha. É dose cavalar, sem sombra de dúvidas Cultivo cá minhas hipóteses, florescidas na história do dia a dia.
Sei que é crescente a complexidade de uma cidade, com interferências externas (desempenho nacional da economia, dólar, globalização, transformações sociais mundiais), não permite certezas no planejamento. O dinamismo é profundo e a prioridade de hoje pode virar a irrelevância de amanhã. Só que o debate, em conjunto de ações de planejamento, pode servir como para evitar choques à imprevisibilidade. Sempre restarão dilemas, como resolver problemas imediatos e criar outros para o futuro, mas, se houver preocupação, participação da sociedade, enfim, debate da população, pelo menos a cidade estará melhor preparada para enfrentar o futuro.
PARA PENSAR: “Alegria é um bloco de carnaval que não liga se não é fevereiro euforia no começo, cinzas ao final”