Os animais e as pessoas

No mundo atual, muito se comenta a respeito dos direitos e garantias fundamentais. As pessoas acreditam que a democracia é um sistema que tudo permite e que não haverá punições.

As pessoas defendem seus pontos de vista muitas vezes de forma apaixonada, mas se esquecem que existe um limite chamado lei, que se coloca acima de qualquer outra pretensão.

Na busca de uma uniformização de comportamento, pretende-se que uma pessoa seja igual a imagem e semelhança dos outros. Mas, não se deve esquecer que as pessoas possuem direitos, assim como os animais.

Uma pessoa tem o pleno direito de ter um animal de estimação, e trata-lo com carinho e com respeito. Assim, como uma outra pessoa tem o direito de escolher se pretende viver sozinha ou mesmo constituir uma família.

Ninguém tem o direito de impor a sua vontade mediante coação ou qualquer outra forma de constrangimento. A liberdade é um direito do cidadão.

Muito se fala que os animais costumam ser perigosos, o que não é verdade, pois as pessoas também são perigosas, e na maioria das vezes mais perigosas que os animais, em especial mais perigosas do que cães e gatos.

As pessoas matam, roubam, mentem, traem, praticam atos de barbarie e crueldade, e os animais raramente atacam alguém, quando muito quando se sentem ameaçados.

Os preconceitos precisam ser revistos e analisados muitos vezes por aqueles que se dizem democratas, mas que agem como verdadeiros ditadores, que querem impor a sua vontade a qualquer custo.

No mundo moderno desde que em conformidade com a lei, as pessoas tem o direito de fazer opções. Além disso, no caso do Brasil este subscreveu a declaração universal de direitos dos animais.

Portanto, os animais assim como as pessoas também tem o direito de conviver, e cada um antes de fazer uma afirmação ou mesmo tomar uma atitude em desfavor de um animal deve verificar se o seu comportamento não está ultrapassando os limites estabelecidos pela própria Constituição Federal de 1988, a rainha das leis no dizer de Rui Barbosa.

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