Coitada da poesia!... #m#

 

Coitada da minha poesia!

Que espalhei por ai...

Sempre falando de ti.

 

Das travessuras

Dos sonhos...

De um amor sem lei!

 

Sempre te carreguei no verso

Ora blasfemando...

Ora desdenhando, e sussurrando teu nome!

 

Ou morrendo na desilusão

Na infelicidade,

Talvez, na tristeza de um caminho sem saída.

 

Coitada da minha poesia!

Perdeu-se em seu próprio verso

E não quer mais sonhar, sente-se inútil para o amor.

 

Não sabe mais se expressar

Perdeu todo o seu encanto

Virou um conto de terror

 

Abortada no proprio verso

Ficou estéril, e quase sem vida

Não consegue mais parir...

 

Coitada de minha poesia!

Que de tanta dor...

Morreu dentro de minh'alma!

 

Onde jaz;

 

Edificada no silêncio eterno!

 

Mardielli
Enviado por Mardielli em 23/11/2024
Reeditado em 23/11/2024
Código do texto: T8203801
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