DENTRO DO INTERIOR
Sonho-me sonâmbulo,
Nas alamedas ilusórias,
Nas nuas encruzilhadas.
Sinto-me adentrando.
As entranhas estranhas.
Que dê mim, desconheço.
Sento-me à beira do nada.
Passo, passo a passo...
Angustiando meus sins.
Penso-me efusivamente.
Depurando após refletir,
Descartando partes de mim.
Tateio-me em práxis imanente.
Viso-me em transcendência.
Prossigo-me sem reticências.