DENTRO DO INTERIOR

Sonho-me sonâmbulo,

Nas alamedas ilusórias,

Nas nuas encruzilhadas.

Sinto-me adentrando.

As entranhas estranhas.

Que dê mim, desconheço.

Sento-me à beira do nada.

Passo, passo a passo...

Angustiando meus sins.

Penso-me efusivamente.

Depurando após refletir,

Descartando partes de mim.

Tateio-me em práxis imanente.

Viso-me em transcendência.

Prossigo-me sem reticências.

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 31/10/2024
Reeditado em 01/11/2024
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