NÁUSEA
Todos esses setembros
E todos esses dezembros
Preenchendo tempos e distâncias
E toda essa náusea e ânsia
Que dá de existir e viver preso
Em instantes sem saber do amanhã
Matamos as horas e elas nos matam
Para, no fim, tudo virar
Um único e eterno silêncio