Algodão doce...
Olho para o céu, e o vejo tão lindo!
Suas nuvens, eu queria toca-las, depois beija-las,
Sentir um sabor diferente em minha boca!
Queria sentir um gosto delicioso
O das nuvens de algodão,
Deixa-las aqui em meus lábios grudadas
Quem sabe, não tenham o mesmo sabor
Do algodão doce, o mesmo que senti,
Quando beijei tua boca, pela primeira vez!
Sinto que és tão doce, igual ao pão de mel
E tão gostoso de sentir, como o amor proibido,
Quando nasce dentro da gente!
Eu fico assim, meio ardida, apimentada
Feito uma guria alucinada, sonhando acordada
Por desejar, e sentir, essa sensação em meu ser!
E quando vem o entardecer
A tarde logo emudece, entristece... , mas
Tuas pegadas ouço, vão gritando pelo caminho!...
E a saudade logo explode...
Queima e grita, aqui dentro de mim,
Num sussussar de amarguras!
E entre meus olhos;
Tua imagem vai se perdendo da minha
E a dor punge, dilacera o meu peito!
Então, canto...
Como se de amor chorasse, e me contagiasse
Nessa saudade, que me deixa embriagada!
Ah! que doce nostalgia!
Me trás o entardecer, esse vento frio!
Quando canto o amor, e tudo vira solidão!
Hoje, a saudade cantou docemente!...
Sussurrou liricamente, o teu nome...
Queria sentir o teu beijo, beijo com sabor, de algodão doce!