Algodão doce...

 

Olho para o céu, e o vejo tão lindo!

Suas nuvens, eu queria toca-las, depois beija-las,

Sentir um sabor diferente em minha boca!

 

Queria sentir um gosto delicioso

O das nuvens de algodão,

Deixa-las aqui em meus lábios grudadas

 

Quem sabe, não tenha o mesmo sabor

Do algodão doce, o mesmo que senti,

Quando beijei tua boca, pela primeira vez!

 

Sinto que és tão doce, igual a pão de mel

E tão gostoso de sentir, como o amor proibido,

Quando nasce dentro da gente!

 

Eu fico assim,  meio ardida, apimentada

Feito uma guri alucinada, sonhando alto

Por desejar, e sentir, essa sensação em meu ser!

 

E quando vem o entardecer

A tarde logo emudece, entristece...

Ouço tuas pegadas, gritando pelo caminho!...

 

E a saudade logo explode... 

Queima e grita, aqui dentro de mim,

Num sussussar de amarguras!

 

E entre meus olhos;

Tua imagem vai se perdendo da minha

E a dor punge, dilacera o meu peito!

 

Então, canto...

Como se de amor chorasse, e me contagiasse

Nessa saudade, que me deixa embriagada!

 

Ah! que doce nostalgia!

Me trás o entardecer, esse vento frio!

Quando canto o amor, e tudo vira solidão!

 

Hoje, a saudade cantou docemente!...

Sussurrou liricamente, dentro de mim,

Queria sentir o teu beijo, beijo com gosto, de algodão doce!

Mardielli
Enviado por Mardielli em 25/06/2024
Reeditado em 26/06/2024
Código do texto: T8093571
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