Inspiração...
Como se fossem dores em desenganos
Que vem no grito de uma tempestade
E clamasse por gotas de orvalhos
Em desertos abandonados.
Por que de mim tens a cumplicidade,
Quando me ressuscita das cinzas
Com nobreza e sinceridade
Trazendo em mim o que há em ti,
És o grito que me afaga,
Quando o riso me condena,
E me projeta com fidelidade
No despertar de cada dia.
Assim, te assumo com sublimidade...
Como um acalanto divinal,
Por que és tão minha!
Minha sábia... e virtuosa inspiração!